Desafiando Gigantes

Moura

Compositor: Moura

Meus dedos sangram, mancham a taça cheia de sangria
E não importa o que eu faça, não escondo minha hipocrisia
Afinal a paz é uma aposta e a proposta não é tão boa
Então escolhe você quer cara ou coroa?
Se encolhe pra esconder que você é a prole que não daria certo
Que seu futuro é incerto nada é concreto
Mesmo sem concreto você se construiu
Pra descobrir que tinha que se descontruir
Mas antes disso alguém te destruiu
Você mesmo
Você mesmo!
E aquele que aponta o dedo é quem um dia te aplaudiu
Vai continuar te aplaudindo e mesmo fingindo que não tá ouvindo esse grito
Esse grito quanto mais eu suplico me sinto restrito causando atrito
Entre o que tenho dito e escrito, sou o garoto da promessa
Só que meu nome não tá no manuscrito
Pra ser feliz eu tenho pressa
Mas ela. É inimiga da perfeição. Que bom
Pois sempre pendo a imperfeição, que dom
E nem quixote conseguiu deixar em mim uma mancha
Me chamam de louco, mas quando "tô" louco a genialidade deslancha
Nela vocês tentam dar nota, se eu tirar um número alto dizem que foi cota
Então anota que mesmo com déficit consegui sua atenção sou hiperativo e vivo
Pra mostrar "presses" cuzão que 10, 100, 1000 pra mim é pouco
Então me chama de louco que eu sigo adiante pra vocês levados pelo vento
Pode ser moinho mas eu sigo meu caminho matando gigante

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